As máquinas de Transformers – Parte 1

26/07/2007 0 Por Surya

Autobots.


Peterbilt 388 – OPTIMUS PRIME

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Os modelos 389 e 388

Pesando quase 7 toneladas, o imenso caminhão é uma evolução do modelo 379 da marca americana, e tem o mesmo estilo do modelo 389, mas suas cabines traseiras são diferentes (a do 388 é um pouco menor). Foram lançados em 2007, de acordo com as normas mais atuais de emissões de poluentes e de dispositivos de segurança. Há melhor aerodinâmica e melhor visibilidade para o motorista. Muitos componentes são de alumínio, e a exigência de manutenção é bem menor. O comprimento se aproxima de 7 metros, com entre-eixos de 3,12 para o Optimus, quer dizer, o 388!

O motorzão é um Cummins ISX de 550 cavalos, levando o gigante pelas longas estradas americanas com tranquilidade, mesmo levando o imenso baú de carga atrás, perfazendo o impressionante número de 18 rodas. A cabine traz todo o conforto e conveniência, tornando as longas horas na estrada muito agradáveis. Claro, o mais especial dos modelos Peterbilt 388 vem com pintura vermelha com flamas azuis…

Pontiac Solstice – JAZZ

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Lá pelos idos dos anos 1980, um pequeno conversível chamado Mazda Miata fez um tremendo sucesso nos Estados Unidos, lançando a moda desses pequenos esportivos.

A Divisão Pontiac da General Motors sempre teve uma imagem de produtora de carros quadrados e sem graça, mas isso começou a mudar com lançamentos recentes.

E um desses lançamentos foi um carro-conceito apresentado no Salão de Detroit de 2002, e que chegou as ruas meses depois, o Solstice!

As linhas suaves remetem ao chamado design orgânico, seguindo a moda dos pequenos conversíveis ou roadsters, com dois lugares, domos atrás dos assentos, traseira curta, e frente mais longa abrigando um motor 4 cilindros 2.4 livros de 177 cavalos. Os itens de conforto trazem quase tudo que é normal em carros de hoje, ar condicionado, interior em couro, etc. Custa de 19 mil a 23 mil dólares nos Estados Unidos. Quer um?

GMC Topkick – IRONHIDE

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É apenas a maior picape em produção! A base da Topkick é a mesma da Kodiac, mas esta tem apenas o chassi na parte de trás, servindo para colocar uma carroceria de caminhão. O modelo é usado como caminhão de lixo, ônibus escolar, e outras aplicações.

O motor costuma ser um 6,6 turbo-diesel, mas há um V-8 de 8,1 litros e 325 cavalos a gasolina. Claro que, como estamos nos States, a transmissão é automática.

Pesando mais de cinco toneladas, a Topkick a diesel anda a 120 km/h com carga. E o mais engraçado, dá para olhar de cima… para um Hummer!

A Topkick custa de 52 mil a 90 mil dólares. Vai encarar? Um certo modelo preto costuma ser meio mau-humorado…

Hummer H2 – RATCHET

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Alguns até o chamam de baby-Hummer, por ser menor que o modelo H1 derivado do famoso jipão militar. Mas olhem de novo! O bicho continua imenso! Bom, menos quando o Ironhide está do lado…

O modelo H2 não abdica das qualidades fora de estrada para ir melhor na cidade, mas mesmo assim é bem menor que o H1 e cabe com mais folga em estacionamentos, além de causar menos confusão nas ruas.

Dentro todo o luxo e conforto típicos dos carros utilitários-esportivos atuais, inlusive com compressor para controlar a pressão dos pneus, e quanto ao motor, um V-8 6,0 liros de 325 cavalos deve dar pro gasto. O comprimento é de 4,82 m, entre-eixos de 3,11 m, e a bitola bem larga, de 1,76 m.

Ou seja, é um modelo ideal para servir e proteger!

Chevrolet Camaro – BUMBLEBEE

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A indústria norte-americana viveu seu auge entre os anos 1950 e 1960. Gasolina barata, longas estradas construídas na época da Segunda Guerra Mundial, e motores que cresciam em tamanho e potência a cada ano.

Cada fábrica começou a lançar seus muscle cars, ou carros musculosos, que seguindo o exemplo de modelos como o Pontiac GTO e o Ford Mustang, tinham ainda que ser relativamente acessíveis. E foi aí que a GM, que já tinha o esportivo americano por excelência, o Corvette, decidiu participar também da briga, com o Camaro.

O modelo foi lançado nas versões cupê e conversível em 29 de setembro de 1966, e segundo o pessoal de vendas da fábrica, o nome era o de um pequeno animal que devorava cavalos mustang… provocação, claro, sobre a rival Ford.

Sucesso, claro, e a cada ano havia melhorias em estilo e mecânica, como no modelo 1965 com motor V-8 de 6,5 litros e 325 cavalos. Lembrando, um de nossos carros populares tem motor 1,0 litro…

A segunda geração foi apresentada em 1970, quando o carro aumentou de tamanho, e ganhou influência européia no estilo, semelhante a modelos Jaguar da época.

Com a crise do petróleo de 1973, houve uma mudança para modelos menores e mais econômicos, mas a GM manteve seu esportivo em linha. Em 1974, mais uma alteração radical no estilo, ganhando as linhas que nosso amigo Bumblebee apresenta no começo do filme Transformers.

O estilo persistiu em 1979, com a segunda crise do petróleo, e para 1982 estreava a terceira geração, com linhas mais retas típicas dos anos 1980. Teve a triste sina de ter, no modelo básico, um pequeno motor de 4 cilindros e apenas 90 cavalos. Bons tempos os da gasolina barata… Em 1985 houve uma versão mais esportiva, a Iroc-Z, homenageando a International Race of Champions, uma categoria monomarca que utilizou o Camaro de 1975 a 1989. Um exemplar esteve no Salão do Automóvel de São Paulo em 1986, apenas com carros importados devido ao boicote das montadoras nacionais, o que apenas comprovou o absurdo atraso brasileiro no setor.

E em 1993 chegou o que ficou conhecido por alguns anos como o último Camaro, a quarta geração, com linhas futuristas e mais fluidas. Ao longo dos anos, sempre houve a preocupação da GM de não permitir que o Camaro andasse tanto quanto o Corvette, carro de nível bem superior.

E em 2001, no aniversário de 35 anos do modelo, foi lançada uma série comemorativa, tanto no cupê quanto no conversível, exibindo faixas ao longo da carroceria. No mesmo ano, era encerrada a produção do carro.

Mas em 2006, nos salões de Detroit e Los Angeles, a GM apresentou um novo Camaro na forma de conceito, com linhas totalmente inspiradas nos modelos dos anos 1960, especialmente no modelo 1969. E na mecânica o carro também não faz feio, com um V-8 de 6,0 litros e 400 cavalos, igual ao Corvette básico. A produção em série se aproxima, marcada para 2008, e em 2006 um exemplar deixou muita gente babando no Salão do Automóvel de São Paulo, no Anhembi. Pena que não era amarelo…