Crítica | Jason Bourne voltou e desta vez não está nem um pouco “Perdido”

Crítica | Jason Bourne voltou e desta vez não está nem um pouco “Perdido”

26/07/2016 0 Por Alan Uemura
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Uma coisa é certa. Não mexa com quem está quieto.

Matt Damon está de volta. E para seus inimigos, era melhor que o tivessem deixado Perdido em Marte.
O ator retorna como Jason Bourne. E desta vez, ele se lembrou de tudo, ou quase.
Como nos outros três filmes com o ator, não contando o Legado Bourne de 2012 que foi com Jeremy Renner, este quinto (quarto se preferirem), mantém toda a adrenalina, ação, tiros, cenas e de luta e perseguição que marcam a franquia.
A grande diferença é que agora o enredo trabalha justamente a privacidade da Internet e o que a CIA faz para que tudo que é ruim, pareça que foi feito por um Iraquiana, Iraniano ou qualquer outro inimigo de seu estilo de vida.
Um prato cheio para os que curtem conspiração, política e também os que temem a (falta) privacidade na internet e suas redes sociais.
Jason Bourne, isso mesmo, agora o título do filme é apenas Jason Bourne, é bem atual. Mostra antigos atentados como no Líbano, os atuais problemas políticos vividos na Grécia e um personagem que é uma mistura de Steve Jobs com algum outro grande nome que apareça pela mídia, com palavras já tão usadas para se vender alguma coisa, como: “Se os jornalistas perguntam se nosso produto possui privacidade? Eu respondo, sim ele tem!”. E todos aplaudem porque se o grande bacana que se veste com roupas simples e fez sucesso via qualquer fundo disse, então tá né.
Damon continua ótimo como Jason e todos os outros personagens se encaixam perfeitamente.
Se você não assistiu a nenhum dos outros três filmes da franquia, é melhor conferir. Pode pular o quarto que não faz ligação e falta alguma para se ver Jason Bourne. Mas não deixe de conferir A Identidade, A Supremacia e O Ultimato, todos com Bourne no final.
E depois desta maratona, vá ao cinema e divirta-se!
Que subam as cortinas! Até a próxima!

Jason Bourne (2016)