Nós já assistimos Rogue One – confira nossa opinião, sem spoilers

Nós já assistimos Rogue One – confira nossa opinião, sem spoilers

12/12/2016 0 Por Surya

Finalmente o filme que todo fã de Star Wars esperava. Viceral e extremamente real.

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Há muito tempo atrás, estreava em 1977 lá nos EUA e aqui no BR 1978 viu gente, o Guerra nas Estrelas. Eu estava lá, na cadeirinha do cinema, espantada com aquilo que assistia.

Nunca imaginava que depois de quase 40 anos de novo estaríamos a frente de uma trilogia, ou melhor quadrilogia ou mais como prometido.

Ano passado tivemos o Despertar da Força, que dividiu parte dos fãs que acharam o novo filme um remake editado de Uma Nova Esperança.

Com a chegada de Rogue One, uma história de Star Wars o tom dessa orquestra parece querer tomar um rumo diferente, e foi exatamente isso que notamos logo no início. Sem a música tema, sem a introdução com os caracteres correndo sobre a tela. Rogue One é direto, surpreendentes e incrivelmente bem montado.vader

Darth Vader

Consagrado como o maior vilão da história do cinema é normal que grande parte da expectativa da história caia sobre Lord Vader.

Mesmo com uma participação mínima no episódio IV o vilão cresceu em popularidade e hoje ainda é a grande expectativa do filme, mas nas poucas cenas em que apareceu mostrou uma força que a pouco não se via. Já ouça os ecos de que Vader mais mais nesses breves momentos o que Kyle Ren não fez no filme inteiro do Despertar da Força, e pela expectativa não duvido disso.

Quando a isso não se deve negar que o filme é totalmente diferente do anterior Despertar da Força e está avança em direção ao mundo sombrio que foi o legado do Império Contra Ataca. E muito mais longe do divertido Retorno de Jedi.

A trilha sonora pontual e encaixa perfeitamente em todos os momentos e notou-se que foi feito a lição de casa, a direção de Gareth Edwards prova que ele fez a lição de casa e trouxe para as telas a magia que lá nos anos 70 Guerra Nas Estrelas trouxe para o cinema, tomadas aéreas sensacionais, velocidade e ação que não paravam.

Veja Rogue One em um SALA IMAX melhor possível. É um dos melhores filmes que assisti nos últimos anos e olha que tinha um final que todos sabíamos. Afinal Rogue One termina exatamente no ponto onde Uma Nova Esperança começa.

Os atores são um show a parte, nem vou dar os créditos ou nomeá-los para não ser injusta com nenhum deles, mas só por curiosidade o ator Donnie Yen é Zhen Zidan, uma raça de Jedis cegos sensíveis a força chamados de Miralukas, um grande destaque no longa

Para quem “viveu” Star Wars (na minha época Guerra nas Estrelas) desde o começo, ver o famoso esquadrão 1 em ação, e finalmente conhecer a sua história era algo inimaginável. Lembrar que foi a muito, muito tempo atrás que vimos a princesa Leia colocar o chip com os dados da Estrela da Morte na unidade R2 e ler em livros que tínhamos alguém por trás disso tudo, e finalmente anos depois teremos essa resposta. Coisa inimaginável nos derradeiros tempos da FOX que recauchutou junto com George Lucas várias versões do filme, nunca indo além daquilo que fomos presenteados com final dos anos 90 com os episódios I, II e III, rejeitados por muitos fãs ainda.

 

 


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O Elenco

Os cineastas escolheram uma das atrizes mais talentosas do Reino Unido, a indicada ao Oscar Felicity Jones, para interpretar a protagonista Jyn Erso, uma jovem valente e impetuosa que oferece suas habilidades à Aliança Rebelde, assumindo uma perigosa missão.

Jones comenta sobre sua personagem: “Eu queria que Jyn fosse o mais humana possível. Ela é forte quando deve ser, é incrivelmente determinada e precisa ser durona, ainda que não tenha vontade. Mas, ao mesmo tempo, existe nela uma enorme vulnerabilidade”.

Para interpretar o papel de Cassian Andor, um respeitado oficial de inteligência da Aliança, era preciso escolher um ator com talento e experiência inigualáveis, alguém que fosse capaz de demonstrar sagacidade, força e determinação, mas também vulnerabilidade. Esse ator é Diego Luna.

Ao descrever sua experiência fazendo o filme, Luna disse: “O filme tem várias camadas. Existem momentos profundos e intensos que exigem bastante atenção e rigor dos atores. E há cenas que são simplesmente divertidas e funcionam como uma coreografia. Você curte e se diverte com o ritmo”.

O monge cego Chirrut Îmwe é um guerreiro hábil e astuto. Os cineastas escolheram Donnie Yen para o papel, um especialista em artes marciais e um dos atores mais conhecidos e respeitados da China.

“Donnie Yen tem tanta sabedoria quanto seu personagem, além de ter um excelente senso de humor”, comentou a produtora Allison Shearmur. “Ele tem uma percepção artística e de interpretação que diz muito sobre sua personalidade. Existe uma elegância, um heroísmo, uma nobreza tanto em Yen quanto em Chirrut”.

O pragmático soldado Baze Malbus cresceu com Chirrut e acompanhará seu melhor amigo até os confins do universo. Jiang Wen, um dos maiores astros da China, foi o complemento perfeito para o Chirrut de Yen e a escolha ideal para interpretar Baze. Sobre o seu personagem, Jiang Wen diz o seguinte: “No fim das contas, ele é um homem bom e muito honesto, bastante leal ao seu amigo Chirrut. E os amigos de Chirrut são seus amigos também”.

Bodhi Rook é um piloto de carga que trabalha para o Império e muda de lado ao ter de enfrentar uma dura realidade. Riz Ahmed, que faz o papel de Bodhi, comenta sobre seu personagem: “Gareth descreveu Bodhi como um cara em um filme de guerra que não deveria estar lá. Todos na equipe são soldados ou guerreiros de algum modo e temos esse cara que está ali por acidente e percebe que precisa contribuir e se mostrar útil. Ele é um homem comum, alguém com quem o público pode se identificar”.

 

“Rogue One” tem seu próprio droide. Concebido de modo criativo e exclusivo, o K-2SO é um guarda da segurança imperial reprogramado que agora está do lado da Aliança. O K-2SO, de 2,15 metros de altura, é interpretado por Alan Tudyk, que agrega seu timing cômico e sua presença à tarefa de dar vida ao droide por meio da captura de movimentos.

 

“Alan é como todos os grandes comediantes no sentido que, por mais engraçado que seja, ele também consegue nos emocionar”, comenta Gareth Edwards. “Nós não queríamos que o K2 servisse apenas como alívio cômico. Existe algo levemente trágico sobre ele tentar encontrar seu lugar no mundo. Há momentos engraçados, mas Alan dá a ele uma alma”.

 

Saw Gerrera talvez seja o personagem mais complicado dessa história e, certamente, é diferente de qualquer outro que já tenhamos visto no universo de Star Wars. Apresentado originalmente na série animada, “Star Wars: A Guerra dos Clones”, Saw é um rebelde fora da lei, um homem que acredita que o Império deve ser derrotado, mas a que preço? É aceitável sacrificar inocentes por um bem maior ou isso o torna tão culpado quanto seus inimigos? Para fazer o papel de Saw Gerrera, Edwards procurou ninguém menos que o vencedor do Oscar, Forest Whitaker. “Saw é muito claro a respeito do que acredita” diz Whitaker sobre seu personagem. “Ele está disposto a fazer o que for necessário para salvar as pessoas”.

 

Galen Erso, interpretado por Mads Mikkelsen, é o pai de Jyn e um cientista brilhante. Sobre tornar-se parte da família Star Wars, Mikkelsen comenta: “É uma grande honra fazer parte deste fabuloso universo cinematográfico. Uma coisa que eu acho bem interessante sobre Star Wars é o fato de ser um filme muito humano, apesar de termos droides e tipos diferentes de criaturas que não se parecem com a raça humana”.

 

O diretor Krennic tem um papel fundamental na história de Star Wars. Ele é o responsável pela criação da Estrela da Morte, uma arma que ele sabe que permitirá ao Império assumir o controle total da galáxia espalhando o medo. Ben Mendelsohn foi escolhido para interpretar o vilão.

 

Ao lembrar da escolha de Mendelsohn, Kathleen Kennedy comenta: “Ben Mendelsohn foi uma das primeiras pessoas que Gareth [Edwards] considerou para o papel de Krennic. Ele é perturbador e, ao mesmo tempo, tem ar infantil. Ele é muito imprevisível e eu acho que encontrar um vilão que pudesse juntar-se a Darth Vader foi um grande desafio. Ben encontrou esse personagem fantástico, de quem você simplesmente não consegue tirar os olhos toda vez que ele entra em cena. ”

 

CURIOSIDADES

 

  • “Rogue One: Uma História Star Wars” é o primeiro de uma série de filmes autônomos que estão sendo desenvolvidos para complementar os novos filmes da saga e também para permitir aos cineastas explorar o universo e experimentar estilos e formas diferentes de contar uma história.

 

  • “Rogue One” dá as boas vindas de volta a diversos personagens familiares aos fãs, incluindo a senadora líder dos rebeldes Mon Mothma, interpretada novamente por Genevieve O’Reilly.

 

  • Para criar o visual e as sensações que desejavam para “Rogue One”, o diretor Gareth Edwards e Grieg Fraser, diretor de fotografia, buscaram as lentes das câmeras de 1970 e as combinaram com tecnologia digital moderna.

 

  • Para obter o visual da personagem Jyn Erso para a atriz Felicity Jones, os cineastas observaram lutadoras curdas pela liberdade feminina assim como influências japonesas. A camisa de Jyn teve inspiração em um design japonês.

 

  • A criação do novo androide K-2SO, filmado com captura de movimento e com a voz de Alan Tudyk, exigiu a combinação das habilidades da equipe da Industrial Light & Magic (ILM) e Neal Scanlan e sua equipe de peritos em criaturas e androides. A equipe de Scanlan criou o K-2SO como uma maquete em tamanho natural e depois o realizou com efeitos visuais.

 

  • Recriar o visual de Darth Vader foi um desafio para os figurinistas Glyn Dillon e David Crossman, já que em cada filme Star Wars há algumas mudanças sutis às roupas do vilão. Por exemplo, o capacete utilizado por Vader em O Império Contra-Ataca é mais lustroso do que seu antecessor, mas após muita discussão, o diretor decidiu que preferia a versão matte conforme sua primeira aparição em Uma Nova Esperança. O resultado final é uma reprodução fiel do visual de Vader, com os botões de seu cinto exatamente iguais ao de Uma Nova Esperança, até mesmo nos mínimos arranhões. E a caixa no peito é mais uma vez madeira pintada com botões afixados a ela.

 

  • Além dos emblemáticos Stormtroopers, o diretor Gareth Edwards queria dar aos fãs algo novo e intimidador. E assim foram criados os Death Troopers. Os Death Troopers têm um design completamente novo especialmente criado para “Rogue One”. Eles são um grupo de lutadores de elite vestidos de preto. Enquanto os figurinos dos Stormtroopers foram feitos para qualquer um acima de 1,75m, cada um dos temíveis Death Troopers tem bem mais de 1,80m.

 

  • O diretor queria que as criaturas de “Rogue One” fossem orgânicas e se encaixassem realisticamente aos ambientes, para atingir esse objetivo as criaturas foram tratadas da mesma forma que os outros atores no set, até mesmo ao ponto de as equipes de cabelo e maquiagem acrescentarem pó, sujeira, suor e graxa a eles, da mesma forma que fariam com qualquer outro do elenco.

 

  • Um set familiar aos fãs será a base rebelde em Yavin 4, vista pela primeira vez em Star Wars: Uma Nova Esperança. Por questões orçamentárias, Lucas só pode construir uma parte da base rebelde, contando com uma pintura matte para dar a ilusão de tamanho, mas a produção de “Rogue One” foi capaz de realizar a construção completa da base. Além disso, a equipe pode revisitar a localização exata do set original de Yavin 4 – a Base Aérea de Cardington no Reino Unido. Os hangares enormes proporcionaram aos diretores de arte a oportunidade de realmente construir Yavin 4 em tamanho real. O set completo mediu aproximadamente 105 metros de comprimento por 60 metros de largura.

 

  • O set do hangar Yavin 4 foi totalmente preparado por todos os lados, até mesmo com os atores em seus figurinos. O set de Jedha foi feito de forma semelhante, e os cineastas fizeram o máximo possível de filmagens no local para manter o filme bem fundamentado e seguir a visão do diretor Garth Edwards. Até mesmo quando telas azuis foram necessárias, a produção construiu o máximo possível do set para que tivessem referências do mundo real para ajudar a informar como seriam as sensações e aparência dos efeitos visuais.

 

  • Como inspiração por trás da criação da cidade santa de Jedha, os diretores de arte observaram a antiga cidade de Jerusalém e a fortaleza do deserto de Massada em Israel. Outra influência chave na criação de Jedha foi Paris durante a segunda guerra mundial.

 

  • Com seu horizonte claro e acessibilidade, a Base Aérea de Bovingdon, uma antiga base da Força Aérea Real sem uso há quase meio século, foi ideal para recriar as Maldivas. Foram necessárias apenas areia e palmeiras. Sendo assim, os cineastas enviaram 2000 toneladas de areia e importaram mais de 60 palmeiras da Espanha, assim como diversas folhagens do Reino Unido. Eles também construíram uma praia e reciclaram água do reservatório de Pinewood, para que não fosse desperdiçada. Na verdade, o departamento de arte reciclou aproximadamente 800 mil litros de água em um tanque gigantesco de 60 por 30 metros.

 

  • Quando o set das Maldivas na Base Aérea de Bovingdon foi concluído, media impressionantes 213 por 152 metros, ou quase 3 hectares e meio. Uma unidade menor também filmou depois nas Maldivas.

 

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