Canal Brasil | ‘Chatô — O Rei do Brasil’ , o filme do mês, será exibido nesta terça, dia 28

Canal Brasil | ‘Chatô — O Rei do Brasil’ , o filme do mês, será exibido nesta terça, dia 28

27/11/2017 0 Por Surya
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CANAL BRASIL EXIBE SEU FILME DO MÊS, ‘CHATÔ — O REI DO BRASIL’, NESTA TERÇA, DIA 28 DE NOVEMBRO
Nesta terça-feira, dia 28 de novembro, às 22h05, a faixa Seleção Brasileira, do Canal Brasil, apresenta seu filme do mês: “Chatô — O Rei do Brasil”. A produção dirigida por Guilherme Fontes foi rodada em 1995, mas por conta de questões judiciais, chegou aos cinemas apenas no ano passado. O longa foi vencedor do troféu Grande Otelo de melhor direção de fotografia, direção de arte, montagem e som na 14ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016.

A obra recria a história de Assis Chateaubriand, homem mentiroso, mulherengo e debochado que se tornou um magnata da comunicação no Brasil, dono de jornais, rádios e emissoras de televisão.

CHATÔ – O REI DO BRASIL (2016) (102’)
Horário: Terça-feira, dia 28, às 22h
Inédito e exclusivo
Classificação: 14 anos
Sinopse: Assis Chateaubriand foi uma das personalidades mais polêmicas e controversas da história brasileira no século passado. Genial, mentiroso, mulherengo, cínico e debochado, concomitantemente visionário e oportunista, o magnata das comunicações construiu um império de jornais, rádios e emissoras de televisão, com grande protagonismo em momentos decisivos da política e cultura nacional. Retratado pelo escritor Fernando Morais em Chatô – O Rei do Brasil, o nada convencional monarca tupiniquim teve sua trajetória filmada para o cinema em 1995 sob direção de Guilherme Fontes, mas devido a uma série de imbróglios judiciais chegou aos cinemas apenas em 2016 ,estrelado por Marco Ricca, Paulo Betti e Andréa Beltrão.

A obra faz uma retrospectiva bem-humorada da complexa trajetória de Assis Chateaubriand (Marco Ricca) ao longo de sua vida. Para isso, a direção adotou uma narrativa repleta de flashbacks criados a partir de um local bem peculiar à biografia do protagonista. Já pálido e prestes a morrer, o retratado foi inserido num programa de auditório em pleno horário nobre de domingo, comandado por um apresentador de grande semelhança a Chacrinha – trazendo um tom popularesco e cômico ao cenário. Todas as câmeras estão apontadas em sua direção e ele será julgado pelos seus atos por uma atenta plateia enquanto observa pessoas importantes de sua história desfilarem diante de si.

A biografia de Chateaubriand se confunde com momentos fundamentais da história do país. O filme remonta as muitas entrevistas e o convívio próximo com Getúlio Vargas (Paulo Betti), mesmo antes do político assumir a presidência, e os momentos de ciúme de Vivi Sampaio (Andréa Beltrão). Bordões eternizados pelo protagonista como “anúncio é dinheiro, notícia é perfumaria” explicam seu tino para os negócios e ao mesmo tempo mostram como o advogado e jornalista criou manchetes e usou seu poder para derrubar ou ascender empresas e governos. Do trabalho nos jornais, passando pela criação de emissoras de rádio e televisão até o gosto pelas artes clássicas, o roteiro mostra como esse paraibano de tantas facetas eternizou seu nome nas páginas de jornal e livros – e, finalmente, na tela do cinema.