Games: O limite entre a doença e o aprendizado

Games: O limite entre a doença e o aprendizado

26/01/2018 0 Por Alan Uemura
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Os videogames sempre foram um dos principais passatempos para muitas crianças, jovens a até de adultos. Com o avanço da tecnologia, todos os dias surgem jogos inovadores, com enredos diversificado, e que cada vez mais prendem a atenção dos jogadores.

Com um chamariz tão grande, é cada vez mais comum de ver os jovens passarem horas a fio sentados em frente à televisão. Os adolescentes provenientes das gerações Y e X, experimentam uma visão diferente de seus antecessores: os de já fazerem parte de um mundo que passou por um grande crescimento exponencial da internet e de aparelhos tecnológicos.

Porém, qual é o limite para consumo desses novos meios de tecnologia? Nas últimas semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o vício que faz os usuários preferirem os videogames a qualquer outro interesse no Código de Identificação de Doenças (CID), passando a considerar a pratica como um distúrbio mental.

Mas será que todo jogo é prejudicial ao filhos? Ou será que as crianças podem ter aprendizado a partir de um vídeo game?

Em desenvolvimento há mais de uma década, “Walden, a game” é um jogo narrativo/exploratório de simulação em mundo aberto sobre a vida do filósofo estadunidense Henry David Thoreau. O jogo é baseado na obra homônima do autor, que esse mês ganha uma nova edição pela Edipro.

O jogo segue os passos de Thoreau, sobrevivendo na floresta, encontrando comida, combustível, mantendo seu abrigo e roupa. Neste game, os jogadores estão rodeados pela beleza da floresta e da lagoa, que mantêm a promessa de uma vida sublime além das necessidades básicas. Assim como na obra, desvendando a vida simples e autossuficiente.

O jogo baseado na obra do filósofo apresenta um conceito diferente dos habituados nos videogames de hoje em dia. Em vez de oferecer as emoções de um roubo, da violência e constantes explosões, Walden traz a oportunidade de reforçar nossa conexão com o mundo natural e desafiar a nossa cultura apressada. O jogo não tem nenhum objetivo competitivo, mas suscita o alcance do equilíbrio entre trabalho e a vida.

Essa nova visão de jogos pode ser benéfica para os jogadores. Afinal, a adaptação do legado de Thoreau para os games apresentam o ponto de vista do autor para essas pessoas que estão interessadas em jogos interativos, que talvez não seriam as mesmas pessoas que se sentariam e leriam o livro do americano.