Crítica Bravestorm

Crítica Bravestorm

19/09/2018 Off Por Surya

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[su_label type=”success”]Por Surya Bueno e Natan Uemura[/su_label]

O Japão é o país dos Mechas, é quem é fã do gênero sabe como é difícil mesmo hoje em dia uma produção que consiga reproduzir os clássicos do mangá e até mesmo os antigos seriados feitos de maneira “artesanal” desde os primórdios, – e que deem asa a imaginação dos fãs e mais ainda aos novos mechas americanos como Pacific Rim e Transformers, e ainda com uma produção tokusatusu made in japan.

Partindo desse princípio, onde as novas produções estão a pleno vapor na terra do sol nascente eis que foi produzido esse longa de 2017, Bravestorm.

As maiores inspirações para o roteiro são duas séries de tv clássicas japonesas do gênero tokusatsu (filmes de heróis): Super Robot Red Baron, de 1973, e Silver Kamen (Silver Mask), de 1971. Todos estes elementos criam um prato cheio para fãs do gênero que desejam rever heróis da infância repaginados para os tempos atuais.

O filme começa com uma cena em 2050, quando a humanidade já está quase extinta, por conta de uma invasão dos Kilgis, uma raça alienígena que terraformou a atmosfera do planeta e o oxigênio foi quase que totalmente substituído por um gás tóxico aos humanos. Como última esperança da Terra, os irmãos Kasuga constroem uma máquina do tempo e mandam um time de volta ao passado para impedir a invasão antes que aconteça. Na equipe está a jovem Haruka (Chihiro Yamamoto) e Koji (Shunsuke Daito), com o traje Silver que dá força sobre-humana. Em sua primeira missão, eles encontram Kenichiro Kurenai (Hisashi Yoshizawa), um gênio da robótica, e o convencem a ajudá-los a construir um robô gigante capaz de evitar a aniquilação da humanidade.

O diretor Junya Okabe (Ultraman Mebius Gaiden: Ghost Reverse, Ultra Galaxy: Mega Monster Battle,

Specter, Dark Soldier D, Godzilla vs. Biollante e Godzilla vs. King Ghidorah ) mostrou-se uma grande fã dos blockbusters americanos e ofereceu em peso e em sem dó todos os clichês de grandes clássicos pop cult americanos  X-MenCírculo de Fogo (Pacific Rim) e até Exterminador do Futuro, incluído o mesmo estilo na trilha sonora de John Willians.

Junya apesar do seu pouco tempo à frente de projetos desse tamanho, ficou claro nos primeiros minutos do filme que teríamos muitas referências. Com tudo isso ele nos entrega um dos filmes que pode ser tão excêntrico e discutível como Death Note do Netflix, Dragon Ball Evolution e até mesmo Avatar o Filme.

No final da exibição para os jornalistas ficamos durante um bom tempo comentando das várias cenas “épicas” do longa, coisa que como comentamos não fazemos durante as produções “redondinhas” que assistimos em outras ocasiões.

O excesso de clichês em um determinado momento torna-se a cereja no bolo nessa produção que tenta ser tão séria como o novo filme do Power Rangers, mas que falha no drift na outra curva adiante.

Então se você é fã do gênero e quer ter um momento super divertido com os amigos assistindo um filme que quer ser levado a sério mas não consegue, essa é sua chance.

Assistimos a versão dublada que será a mesma exibida nessas sessões especiais nessa semana, o que completa esse bolo como um extra de chantilly.

 

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Sobre o Festival

Na reta final do Festival de Ação Japonês, promovido pela Sato Company em mais de 30 salas de
cinema espalhadas pelo país, chega BraveStorm, filme debut do produtor Junya Okabe como
roteirista, diretor e supervisor de efeitos especiais, o mesmo dos filmes Ultraman Ginga Densetsu –
The Movie – e Gamera vs. Biolante, e dos jogos de videogame Soul Calibur II, Xenosaga, Tales of
Symphonia e Panzer Dragoon Orta.
Bravestorm bebe de todos os elementos de filmes do gênero: invasão, destruição do meio
ambiente e paradoxo temporal. A história começa em 2050, quando a humanidade já está quase
extinta, por conta de uma invasão dos Kilgis, uma raça alienígena que terraformou a atmosfera do
planeta onde o oxigênio foi quase que totalmente substituído por um gás tóxico aos humanos.
Como última esperança da Terra, os irmãos Kasuga constroem uma máquina do tempo e envia um
time de volta ao passado para impedir a invasão. Na equipe está a jovem Haruka (Chihiro
Yamamoto) e Koji (Shunsuke Daito), com o traje Silver que dá força sobre-humana. Em uma
primeira missão, eles encontram Kenichiro Kurenai (Hisashi Yoshizawa), gênio da robótica, e o
convencem a ajudá-los a construir um robô capaz de evitar a aniquilação da humanidade.

 

https://youtu.be/OpZIFDSxQQ4

 

Classificação indicativa: 12 anos
Diretor: Junya Okabe
Duração: 82 minutos

CABINE DE IMPRENSA 
Bravestorm (Dublado)
Data: 18 de setembro (terça-feira)
Horário: 10h30
Local: Espaço Itaú de Cinema – sala 6 – Shopping Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo – SP

 

O filme será exibido em SESSÕES ÚNICAS em 28 cinemas em 33 cidades brasileiras, como parte do Festival de Ação Japonês, promovido pela Sato Company.

Exibições:
Espaço Itaú de Cinema: 22 de setembro – 17h30
Cine Roxy: 22 de setembro – 20h
Cinépolis: 26 de setembro – 19h30
Cineflix: 28 de setembro – 19h30

Mais informações em http://www.sato.tv.br/festivaldeacaojapones