Crítica Bumblebee

Crítica Bumblebee

18/12/2018 Off Por Surya Bueno

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Originalmente encomendada pela empresa americana Hasbro para divulgar sua nova linha de brinquedos, o desenho Transformers foi lançado em 1984.

O desenho conta a história do grupo rebelde, Decepticon contra os Autobots, liderados por Optimus Prime que após fugirem de seu planeta natal Cybertron, caem na Terra, milhões de anos atrás, despertando somente em 1984.

Os Transformers são capazes de transformar seus corpos em objetos inócuos como veículos. A franquia tornou um sucesso em todo o mundo. Para dar suporte a essa nova linha, foram encomendados uma série em quadrinhos da Marvel Comics e desenhos animados além de uma série de filmes de Michael Bay de 2007, Transformers: Revenge of the Fallen (2009), Transformers: Dark of the Moon (2011), Transformers: Age of Extinction (2014), Transformers: The Last Knight (2017) além de uma série chamada Transformers Cyberverse, que chegou às telinhas  pelo no Cartoon Network com exibição a partir de 9 de outubro de 2018.

Vale a pena acrescentar que a sinopse de Cyberverse é muito parecida com a história de Bumblebee no cinema.

Nessa animação, Bumblebee está em uma missão importante na Terra, mas devido a um ataque dos Decepticons, não consegue se lembrar dela. Enquanto isso, sua companheira, a valente Windblade, corre contra o tempo e contra os Decepticons para recuperar a memória danificada de Bumblebee. Cada personagem possui um modo de ataque especial para ajudar nessa missão!

Dylan O’Brien é o responsável por dar voz a Bumblebee, o ator é famosa pelo seu trabalho em Teen Wolf como Styles e pela franquia Maze Runner nos cinemas. A voz de Dylan deu a Bee a jovialidade que o amarelinho merece.

A jovem atriz Hailee Steinfeld é Charlie Watson, a jovem de 22 anos cumpre bem o seu papel com a parceria de Bee nessa nova aventura que chegou para dar um reboot da série que toma novos ares com uma maior preocupação em entregar uma história juvenil e agradável.

Foi uma grata surpresa e a ideia de Steven Spielberg caiu como luva para um revival da franquia. A parceria Bay e Spielberg resultaram em um filme leve, com um maior entrosamento Bee e Charlie e Memo interpretado por Jorge Lendeborg Jr.

Outra grande sacada foi a época escolhida para a história, 1987, o que facilitou a inclusão de uma boa trilha sonora na playlist.

O início espetacular apresentando a batalha em Cybertron poderia ser um pouco mais longa, senti falta de mais explicações sobre o que estava acontecendo, mas todo o resto, a sintonia de amizade de Bee e seus novo amigos caem como luva e até certo ponto retomam aos clássicos filmes pipoca de Spielberg que o consagrou na década de 80 e que rendeu também dentro do filme grandes homenagens, inclusive aos desenhos. Fique ligado.

Só ficamos com dúvidas sobre uma determinada cena onde os computadores pareciam “modernos” demais para a época. Mas isso é preciosismo.

Falando nisso, a transformação dos gigantões está mais próxima do que é apresentado nos desenhos inclusive com o clássico barulhinho e muitas surpresas sobre a primeira fase G1.

Torcemos para que essa nova fase tenha e sucesso merecido já que teremos mais “concorrentes”, pela frente, Pacific Rim e Gundam.  Os fãs não vão reclamar, mecha nunca é demais.

Colaborou com essa crítica: Natan Uemura

 

 

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