Crítica | MIB Internacional

Crítica | MIB Internacional

13/06/2019 Off Por Surya Bueno

Sete anos depois do final da trilogia envolvendo os agentes K (Tommy Lee Jones) e J (Will Smith), chega o reboot intitulado MIB: Homens de Preto – Internacional, agora com Chris Hemsworth e Tessa Thompson como os protagonistas.

Mais uma vez esse ano estou diante do desafio em assistir um filme “franquiado” sem ter visto os anteriores. Foi uma grata surpresa com John Wick 3 e agora (pasmem), com MIB Internacional que não chega a ser “uma Brastemp”, mas diverte.

Essa é a minha “vantagem” sobre quem já conhece a franquia, não tenho nenhuma referência a me basear, tanto para elogiar quando para usar o famoso “destruíram o meu filme”. É a história pela história. Conheço o básico da franquia, bem, isso é o mínimo para quem trabalha com cinema. Mas é uma outra história.

Como se trata de um reboot, ou quase, algumas piadas passaram despercebidas, não comprometeram e nem acrescentaram.

MIB é uma franquia exagerada com aliens e muitas piadas. Partindo desse princípio é de se esperar que o filme entregue momentos de diversão sem nada mais além disso.

Chris e Tessa já foram parceiros de Thor Ragnarock e vemos um copy / paste nesse novo projeto. Em outras palavras é um Thor/MIB.

Chris é uma boa mistura entre o agente H e Kevin de As Caça-Fantasmas e mostrou-se habilidoso em fazer comédia. Por outro lado, Tessa está à vontade em seu papel apesar de sua agente M ser levemente mais “séria” e com personalidade parecida com a Valquiria em Thor.

Agora vamos a história. MIBInt não chega a ser um desastre, mas o grande plot-twist apresentado no primeiro ato foi resolvido de uma maneira um pouco confusa em meio a correria e piadas de todo o resto do filme.

Chris e Tessa tem uma química interessante em tela o que segura grande parte do interesse ao filme, certamente estarão juntos em mais projetos.

Comparo a minha crítica a Valerian e a Cidade dos Mil Planetas, com Dane DeHaan e Cara Delevingne. Vá assistir sem comprometimento, é um filme divertido, ótimo para um programinha de final de semana sem o objetivo de reinventar a roda, se você entender o conceito e o objetivo para o que foi feito, não tem erro.

Quanto ao Sérgio Mallandro?

Ele aparece, em uma breve sequência, ao fundo. O teaser da Porta dos Desesperados foi bem maior. Uma das estratégias de marketing super.