Crítica Power Rangers o Filme

Crítica Power Rangers o Filme

21/03/2017 0 Por Surya
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Esta semana estreia mais um remake de uma franquia de sucesso, os Super Sentais Power Rangers vão invadir os cinemas.

Para quem não sabe há um vídeo muito bacana em um canal do youtube que explica direitinho a origem dos Sentais que já passam dos 40 anos. Sim meu caro Watson.

Para quem é fã dos originais nipônicos isso não é novidade. Mas deixando de lado essa parte da história dos cinco adolescentes.

Misturando um pouco de Transformers, terror e Clube dos Cinco, o filme da versão dos novos heróis até que agradou.

É claro que os estalinhos coloridos e cenas divertidas foram deixados de lado em uma história por vezes sombria e até em certos momentos dramática.

A trama se passa na Alameda dos Anjos, onde cinco jovens (Jason, Kimberly, Billy, Zack e Trini), sem querer encontram cinco moedas que lhes conferem habilidades sobre-humanas. Logo eles são convocados por Zordon (Bryan Cranston), um ser alienígena que lhes conta que os jovens devem se tornar os novos Power Rangers a fim de derrotarem a ameaça da feiticeira Rita Repulsa (Elizabeth Banks).

Claro que os famosos clichês de filmes com super heróis não foram esquecidos e a Saban e a Lionsgate fizeram bem o dever de casa, com um mistura de Flash Gordon com mais uma dezena de filmes.

Não que isso seja ruim, muito pelo contrário, superou e muito as expectativas. Deve ser bastante complicado pegar um produto que pode soar ridículo para a molecada de hoje e ao mesmo tempo é algo bastante nostálgico para quem os conheceu na década de 90. E estamos de novo em um embate entre nostalgia e obra original.

Há quem deteste a versão americana, e não tiro razão, já que pelo menos nunca poderemos ver os Super Sentais originais por aqui, por que os direitos de distribuição dos Tokusatsu não pertencem mais a Japão.

Tanto que na versão americana o que mantinha-se original eram somente as cenas de luta e alguma mudanças nos episódios. Mas não vou me aprofundar nisso, não sou especialista no assunto.

E vale lembrar que neste filme, SPOILER, a Ranger Amarela brinca com o fato da Ranger Amarela ser um homem, já que na versão americana era uma menina e na japonesa um rapaz. Chega a ser engraçado, mas por outro lado para os fãs mais fiéis isso foi uma blasfêmia.

Mas polêmicas a parte, sim, a batalha é no final mesmo. (Como é tradição nos Tokusatsus), e o ponto alto são as armaduras que surgem através da pele dos heróis, como escamas, muito legal.

De resto, compre a sua pipoca e vá se divertir.

 

 

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