Crítica |  Tempestade Planeta em Fúria

Crítica | Tempestade Planeta em Fúria

19/10/2017 0 Por Surya
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Entre vários problemas de má distribuição populacional, guerras, economia e ´péssimos governantes o nosso planetinha sofre com o aquecimento global. Como é algo que não atinge os habitantes, pelo menos até agora de maneira direta, nada é feito para reverter esse problema que levará a raça humana a extinção.

Tenho uma teoria que a Terra ficará muito bem obrigado vivendo somente com a natureza seguindo o seu curso e mantendo a geovida em equilíbrio.

Mas enquanto isso não acontece, filmes como este estão aí para dar aquela cutucada na população que algo realmente de ruim está acontecendo e que os “governos” já deveriam estar se preocupando com isso, mas infelizmente alguns estão brincando de WAR ou construindo muros.

E é justamente esse o ponto que este longa de Dean Devlin indiretamente ou não tenta chegar.

Depois de uma série de desastres naturais sem precedentes ameaçar o planeta, os líderes mundiais se unem para criar uma rede complexa de satélites para controlar o clima mundial e manter todos em segurança. Porém, agora, algo deu errado – o sistema criado para proteger a Terra passou a atacá-la, dando início a uma corrida contra o tempo para descobrir a verdadeira ameaça, antes que uma tempestade de proporções globais devaste tudo… e todos em seu caminho.

Porém o problema não causará somente uma tempestade, e sim um Geostorm. Um furação que tomará todo o planeta Terra depois que várias catástrofes climáticas ocorrerem em regiões distintas do planeta. Não somente tempestades mas mudanças drásticas de temperatura, tsunamis, incêndios, vulcões e vários outras “vinganças” da mãe natureza. Algo de dar inveja a Saturno e a Júpiter.

Gerard Butler é Jake Lawson, um engenheiro que é obrigado a voltar a atividade na estação espacial internacional para verificar o problema no sistema, junto com seu irmão de Max Lawson interpretado por Jim Sturgess.

Este novo longa está longe dos famosos Interestelar e Gravidade, apesar de ter uma trama espacial. É sim um thriller investigativo e por em certos momentos até político, com um final bastante interessante, apesar de alguns clichês básicos para o gênero. O que não prejudica em nada a experiência.

Outro personagem interessante é Abbie Cornish como Sarah Wilson, apesar de sua personagem estar envolta em cenas previsíveis saiu-se muito bem no papel dando um pouco de credibilidade a história, mesmo nas cenas mais “estapafúrdias”.

O 3D não chega a ser algo importante, até com falhas nos efeitos especiais, então se por acaso você não tem preferência pela sala IMAX, escolha uma projeção 2D. O 3D não teve nada a acrescentar visualmente, a importância está no roteiro, apesar de previsível e divertido. Para quem curte o gênero está bem servido, como exemplo o pano de fundo dos Estados Unidos ter a chave que conduz o destino do planeta, que já conhecemos desde Independence Day.

Dean Devlin (roteirista/produtor, “Independence Day: O Ressurgimento”) faz sua estreia como diretor de longas-metragens com o suspense Tempestade – Planeta Em Fúria, estrelado por Gerard Butler (“Invasão à Casa Branca”, “300”), Jim Sturgess (“A Viagem”), Abbie Cornish (“Sem Limites”), Alexandra Maria Lara (“Rush – No Limite da Emoção”), Daniel Wu (“O Homem com Punhos de Ferro”, “Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos”) e com os indicados ao Oscar Ed Harris (“As Horas”, “Apollo 13 – Do Desastre ao Triunfo”) e Andy Garcia (“O Poderoso Chefão 3”).

Butler estrela como Jake, um cientista que, junto com seu irmão, Max, interpretado por Sturgess, é incumbido de solucionar o defeito no programa de satélites. Cornish estrela como a agente do Serviço Secreto Sarah Wilson; Lara é Ute Fassbinder, a astronauta que comanda a Estação Espacial Internacional; Wu é Cheng, o supervisor do Programa Dutch Boy, baseado em Hong Kong; com Garcia no papel do Presidente dos Estados Unidos, Andrew Palma; e Harris como o Secretário de Estado Leonard Dekkom. O filme também é estrelado por Adepero Oduye (“A Grande Aposta”, “12 Anos de Escravidão”), Amr Waked (“Lucy”, “Syriana – A Indústria do Petróleo”), Robert Sheehan (“Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos”, “Caça às Bruxas”) e Eugenio Derbez (“Não Aceitamos Devoluções”).

O filme, escrito por Dean Devlin & Paul Guyot, é produzido por Devlin junto com David Ellison e Dana Goldberg, da Skydance. Herbert W. Gains e Marc Roskin, da Electric Entertainment, são os produtores executivos. Rachel Olschan, também da Electric Entertainment, é coprodutora junto com Cliff Lanning.

 

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A equipe de criação nos bastidores inclui o diretor de fotografia Roberto Schaefer (“Em Busca da Terra do Nunca”, “007 – Quantum of Solace”), o designer de produção Kirk M. Petruccelli (“O Ataque”), a figurinista Susan Matheson (“A Grande Aposta”, “Protegendo o Inimigo”) e o supervisor de efeitos visuais Jeffrey A. Okun (“Fúria de Titãs”, “O Dia em que a Terra Parou”).

 

 

A Warner Bros. Pictures e a Skydance apresentam Tempestade – Planeta Em Fúria, uma parceria entre a Skydance e a Electric Entertainment, Inc. Previsto para chegar aos cinemas em 19 de outubro de 2017, o filme será distribuído pela Warner Bros. Pictures, uma empresa da Warner Bros. Entertainment, em 3D e 2D, em salas selecionadas; e IMAX.

Até onde eu saiba o planeta Terra é o único planetinha entre esses trilhões de bilhões de planetas do universo que tem um ser humano como habitante. Bem, pelo menos podem existir vida em alguns milhares de planetas mas com certeza com as mesmas características como a nossa, pelo menos até que Mulder & Scully resolvam é bem difícil.