Crítica | Era uma vez um Deadpool

Crítica | Era uma vez um Deadpool

20/12/2018 Off Por Surya Bueno
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Eu não assisti nenhuma das versões lançadas de Deadpool2 em 2018, amei o primeiro longa, mas por problemas de percurso fiquei em débito com esse.

Condição que me deixou confortável em avaliar se realmente esse novo corte “para menores” teve um resultado eficiente, já que eu não tenho na bagagem a lembrança de conteúdo do que aconteceu antes.

Fui conferir finalmente as diferenças entre os filmes e dou os parabéns para a equipe técnica pela ideia e pelo excelente trabalho na inclusão de Fred Savage no elenco.

Todo o começo violento foi substituído pela sequência de Savage e Deadpool,  contando a história como um livro para crianças encaixou-se perfeitamente na inclusão e explicações de sequências que foram alteradas do original. (veja clipe abaixo).

Inclusive se deram ao luxo de incluir comentários e observações que esquentaram os posts dos fãs nas redes sociais em maio.

Mas essa não é a única novidade, eles conseguiram incluir cenas da versão “Super Duper Cut“ e ainda algumas inéditas, um atrativo a mais para justificar a estreia nos cinemas.

Apesar de acharmos que as versões “para adultos”, cheia de sangue e violência ao bom estilo de Deadpool, seja um marco para o cinema, esse lançamento light onde praticamente todo o sangue e cenas de violência foram excluídos, é uma oportunidade para que tenha estreia em países onde foi proibido, como a China, além de provar que é possível através da criatividade e uma excelente edição fazer algo igualmente divertido, que vai além do detalhe da quebra da quarta parede mas enchendo de piadas sobre o próprio conteúdo e até mesmo “alto censura” com direito a bipes e tarjas de censura.

Quanto ao filme, essa versão apresenta a mesma história, só contada com um corte diferente, e será divertido ver os fãs procurando as diferenças de ambos, então nem vou me prender a falar algo sobre isso.

Um recado, não saia do cinema sem antes ver uma cena extra depois da cena extra. É de emocionar o coração de qualquer fã.

 

Colaborou: Natan Uemura