Crítica | Exterminador do Futuro: Destino Sombrio

Crítica | Exterminador do Futuro: Destino Sombrio

23/10/2019 Off Por Surya Bueno
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Sarah Connor está de volta, uma das heroínas mais f** do cinema interpretada novamente por Linda Hamilton, é o ponto mais alto desse Exterminador do Futuro 6.

Vamos a um leve flashback – para quem não sabe a franquia do Terminator é uma das mais legais do cinema… vindoura dos criativos anos 80, – teve o conceito explorado até o caroço durante esses últimos anos.

Basicamente é a história de um androide que vêm do ano de 2029 para eliminar a mãe do líder dos humanos que vive em um futuro onde as máquinas nos aniquilaram. Esse conceito de futuro reverso era novidade na época mas hoje foi usado a exaustão não somente em Terminator mas em outros filmes. Renovar e inovar é o grande desafio do diretor Tim Miller de Deadpool e o novo Sonic.

A volta de Hamilton é um alívio para os fãs veteranos, porém mesmo com uma atuação espetacular não foi o suficiente para segurar o hype dessa nova história recauchutada que é uma mistura dos dois primeiros filmes.

No geral não que seja inteiramente ruim, mas é a velha fórmula repetida outras vezes, inclusive com alguns diálogos que servem como fã service.

Os primeiros cinco minutos deixarão o público de queixo caído e é a explicação de toda a base do novo filme e o motivo pelo qual a personagem Grace (Mackenzie Davis) desconhecer a história da mãe do salvador John Connor.

Alguns críticos chamam esse novo filme de o Despertar da Força do Terminator, pelo fato de ser uma cópia dos originais e não entregar algo novo, além dos fã services.

Vou além, na realidade o que faltou foi uma boa direção, uma trilha sonora a altura e a escolha de um vilão que desse medo de verdade. Gabriel Luna como o novo assassino Rev-9 não chega a ser surpreendente ou assustador quanto o T-1000 de Robert Patrick e nem Swarzie. Vou além, esse filme nem chega a ser tão assustador quanto os dois primeiros. Ou faz-se prender na cadeira por mais que o elenco se esforce muito.

De resto, o que faltou ao certo foi inovação, aquela apimentada  característica do sucesso dos anteriores de James Cameron.

Não chega a ser péssimo, e é melhor que o anterior Genesis, mas ainda precisa de muito mais para superar. 

Acho O Exterminador do Futuro: A Salvação com Chris Bale o melhor depois dos originais por inovar e ter um John Connor guerreiro e traumatizado pela situação extrema que a guerra causou. Foi uma pena que os trailers estragaram a surpresa.

Em tempo, muito do que foi abordado em O Exterminador do Futuro: A Salvação foi colocado nesse novo filme… Levemente.

Veredito:  não é o melhor exterminador do futuro depois do Dia de Julgamento, mas vale a pipoca e o final de semana e a felicidade de ver esses dois atores monstros juntos, Linda Hamilton e Swarzie.

Natalia Reyes como Dani Ramos não convence como o novo alvo do exterminador, – Edward Furlong em T2 com 14 anos foi mais carismático e deu vida a um John Connor que é lembrado até hoje.

Quanto ao final. Foi a melhor decisão tomada sobre o destino de Sarah Connor (sem spoiler), e um gancho para um próximo filme. Que será um milagre continuar mesmo dando uma reviravolta na sua origem para tentar fazer algo diferente. Uma pena.

 

 

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