Crítica | Dolittle, uma deliciosa aventura animal

Crítica | Dolittle, uma deliciosa aventura animal

14/02/2020 Off Por Surya Bueno
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Robert Downey Jr. tem uma difícil tarefa pela frente. Libertar-se da carismática figura do Homem-de-Ferro da Marvel. 

 

Em 2009 e 2011, Jr. foi nada mais nada menos que Sherlock Holmes, o que lhe garantiu um novo filme agora para 2021. E é com Dolittle que ele segue adiante no melhor estilo.

O longa tem aquele delicioso sabor de sessão da tarde. Em certos momentos remeteu-me a nostalgia do longa A Fantástica Fábrica de Chocolate de 1971, onde um homem de bom coração sente-se deprimido devido a um problema pessoal e prefere o isolamento.

Em Dolittle isso não é diferente, até que depois de ter a sua atual residência “ameaçada” devido um atentado contra a Rainha Vitória, ele é obrigado a seguir rumo a uma aventura com seus amigos animais para ajudá-la.

Dolittle tem como amigos animais mais próximos o urso Yoshi (John Cena) que está sempre com frio; Jip (Tom Holland), um simpático vira-latas (SRD); Chee-Chee (Rami Malek), um gorila medroso; Plimpton (Kumail Nanjiani), um avestruz desengonçado; Fleming (Craig Robinson), um esquilo meio “estranho”; Dab-Dab (Octavia Spencer), uma pata divertidíssima; Polynesia “Poly” (Emma Thompson) uma arara inteligente e divertida, mentora do doutor. Já o tigre Barry (Ralph Fiennes) é o seu grande “inimigo” animal.

Para ouvir o áudio em inglês, sem legenda

 

Harry Collett é Tommy Stubbins, um novo companheiro do Doutor nessa jornada. Ele está incrível e anotem, terá uma grande carreira pela frente.

Dollittle é uma doce aventura recheada de humor na dose certa, com um texto divertidíssimo que arranca facilmente um sorriso de um adulto, devido a inocência no comportamento de cada animal em cena, que age conforme a característica de cada espécie.

As crianças vão adorar ver cada movimento em cena e estou torcendo por uma continuação.

Infelizmente o filme não teve a mesma recepção positiva dos críticos, e algumas matérias apontam como um grande fracasso de bilheteria. É uma pena,  pois entrega o que propôs, o que me faz refletir se o público dessa geração ainda se encanta por esse tipo de enredo, mais leve e descompromissado com animais falantes, piadas e uma história simples.

Assistimos a versão legendada. Mas creio que os pequenos irão adorar também a dublada.

Então se você quer passar algumas horas divertidas, assistindo a um filme leve com um história que enche o coração de ternura e amor pelos animais, eis a sua oportunidade. Recomendadíssimo. Vou ver de novo.