Stargate Origins | Descobrindo a palavra desnecessário

Stargate Origins | Descobrindo a palavra desnecessário

25/02/2018 0 Por Alan Uemura
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Aqui está uma série em 10 episódios de aproximadamente 10 minutos cada que é pior que um fanfilm. Sim, aqueles filmes feitos por fãs baseados em alguma franquia.

Já vi muitos melhores.

Esta série é totalmente perdida, sem sentido, com personagens pastelões e que infelizmente, ou felizmente, cairá no esquecimento.

Origins se passa anos antes do filme para os cinemas e a série SG1. E se os fãs esperavam algo para reacender a saga, podem esquecer. É melhor nem ver para não ficar irritado.

Tudo que foi criado na franquia como regra, aqui morre. A começar pela personagem Catherine Langford, filha do descobridor do Chappa’ai que foi abandonado no império egípcio depois da revolta dos Tau’ri. Ela possui um namorado do exército, totalmente medroso, enquanto ela é totalmente corajosa. Sem problema algum, se nas cenas de luta contra um nazista mais burro que os de Indiana Jones e usando as roupas de baixo dela (não me pergunte, só leia), ele não ficasse falando para seu companheiro como ela é corajosa.

Com os clichês mais do que forçados, eles quebram toda a criação e regras, onde o Stargate pode ser movimentado por maneira manual, com a força de duas pessoas e com a energia da bateria de um carro! Um VW 1936!

Confuso? Pois bem, isso tudo é confuso!

Não, este não é o roteiro. É apenas um pergaminho antigo que está mais inteiro que todos descobertos durante SG1.

De início somos apresentados a famosa cena dela criança pegando o símbolo de e o Stargate sendo descoberto. 10 anos depois, ela e o pai ainda não sabem para que serve o mesmo.

Com a chegada de um vilão nazista saído de algum game de terceira linha de zumbis, ele traz as anotações já sabendo que aquela descoberta é um Portal que liga a outros mundos! Pois é, faz de conta que é um outro universo.

Com isto, ele faz com que o Stargate funcione, com a bateria do Volks e leva o pai de Catherine. Chegando ao outro lado, um pouco mais de decepção! O lugar mais parece saído de uma CGI feita por um computador Pentium 100. Até mesmo uma maquete ficaria mais bonita.

Esta é a corte Goa’uld. Achamos que eles entrara em greve ou estavam de férias. Corte de despesas talvez?

E para continuar quebrando a cronologia e os acontecimentos, Catherine acaba passando para o outro lado para salvar seu pai. Muito diferente do que sabíamos, onde ela jamais cruzou o Stargate.
Com tantos erros, um roteiro mais do que ridiculo, é incrível que algo assim tenha sido criado. Até mesmo jogos indie conseguem ser superiores. Além de falas totalmente repetitivas onde os personagens praticamente repetem tudo o que o outro fala. Fala sério!

Stargate Origins foi criado pelo Stargate Command. Caso tenha interesse de perder o seu tempo, ele já está completo na internet. Mas se preferir, pegue o seu DVD do filme ou da série, faça uma pipoca e assista.

Assassin´s Creed? Sem ofender a franquia de games. Até os erros mais grotescos do game são melhores que estes pilares.

Agora se estiver interessado em querer ver Origins, pegue aquela pizza fria na geladeira, uma Coca-Cola sem gelo e sem gás e mande ver! Se é para destruir sua saúde, que seja com muita criatividade!

E que subam as cortinas e desliguem as luzes! Nota de zero a zero: Acho que um zero absoluto de Camus de Aquário é pouco!

Me nego a abrir os olhos para usar o meu golpe!